segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O PODER DO AGORA 2

VALE A PENA LER ESTE TRECHO....
BOA SEMANA,
AIRA


LIBERTE-SE DA SUA MENTE (pág. 20 e 21)


Se uma pessoa for ao médico e disser «Ouço uma voz dentro da minha cabeça», o mais certo é que essa pessoa seja remetida para um psiquiatra. O fato é que, de um modo muito semelhante, praticamente toda a gente ouve constantemente uma voz, ou várias vozes, dentro da cabeça: é o processo do pensamento involuntário que você tem o poder de travar, embora não o saiba. Monólogos ou diálogos contínuos.

Provavelmente já se cruzou na rua com pessoas "malucas" que falam e resmungam incessantemente consigo próprias. Pois bem, isso não é muito diferente daquilo que você e todas as outras pessoas "normais" fazem, só que não o fazem em voz alta. A voz comenta, especula, critica, compara, queixa-se, gosta, não gosta, e por aí fora.

A voz não é necessariamente relevante para a situação em que você se encontra no momento; provavelmente, ela estará a reviver o passado recente ou distante, a ensaiar ou a imaginar possíveis situações futuras. Aqui, ela muitas vezes imagina que as coisas irão correr mal ou terão resultados negativos; chama-se a isto preocupação. Por vezes, essa pista sonora é acompanhada por imagens visuais ou "filmes mentais". Mesmo que a voz seja relevante para a situação presente, ela interpretará essa situação em termos de passado. É assim porque a voz pertence à sua mente condicionada, que é o resultado de todo o seu historial passado, assim como do contexto mental e cultural coletivo que você herdou. Portanto, você vê e julga o presente através dos olhos do passado e obtém dele uma visão totalmente distorcida. Não é raro que a voz seja o pior inimigo de uma pessoa. Muitas pessoas vivem com um carrasco na cabeça que as ataca e castiga constantemente e lhes suga a energia vital. Ela é causadora de uma tremenda angústia e infelicidade, assim como de doenças.

Mas há boas notícias: você pode libertar-se da sua mente. É a única libertação verdadeira. Poderá começar a dar o primeiro passo já neste momento. Comece por ouvir a voz dentro da sua cabeça o maior número de vezes que puder. Preste particular atenção a quaisquer padrões de pensamento repetitivos, esses velhos discos riscados que provavelmente estão a tocar na sua cabeça há muitos anos. É isso que eu quero dizer com "observar o pensador", que é uma outra maneira de dizer: escute a voz dentro da sua cabeça, esteja lá como testemunha presencial. Ao escutar essa voz, escute-a com imparcialidade. O mesmo é dizer, não julgue. Não critique nem condene o que ouve, porque fazê-lo significaria deixar a mesma voz entrar novamente pela porta de trás. Depressa compreenderá: 1á está a voz, e aqui estou eu a ouvi-la, a observá-la. Esta consciência de que eu estou, esta sensação da sua própria presença, não é um pensamento. Tem origem para além da mente.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O PODER DO AGORA

ESTOU LENDO ESTE LIVRO...É SIMPLESMENTE DEMAIS...LIVRO DE CABECEIRA...
VOU BLOGAR ALGUMAS PARTES PARA VOCÊS:
ESTA É A ORIGEM DO LIVRO: A DESCOBERTA DE QUE SOMOS DOIS...UM VERDADEIRO QUE É CONSTITUÍDO APENAS DE PAZ E OUTRO QUE É UMA FICÇÃO DE NOSSA MENTE, UM EU QUE SOFRE, SENTE MEDO E ACHA QUE VIVE....
AÍ VAI:
A ORIGEM DESTE LIVRO
Não me interesso muito pelo passado e raramente penso nele; no entanto, gostaria de lhe falar sucintamente sobre como me tornei mestre espiritual e como este livro veio a lume.
Até aos meus trinta anos, vivi num estado de quase permanente ansiedade intercalada por períodos de depressão suicida. Presentemente, é como se lhe estivesse a falar de uma vida passada ou da vida de uma outra pessoa.
Uma noite, pouco depois de ter feito vinte e nove anos, acordei de madrugada com uma sensação de absoluto terror. Já anteriormente tinha acordado muitas vezes com uma sensação semelhante, só que desta vez era muito mais intensa. O silêncio da noite, os vagos contornos dos móveis na escuridão do quarto, o ruído distante de um comboio — tudo parecia tão estranho, tão hostil e tão completamente sem sentido que gerou em mim um profundo ódio pelo mundo. A coisa mais repugnante de todas, no entanto, era a minha própria existência. Que razão tinha eu para continuar a viver com este fardo de infelicidade? Porquê continuar com esta luta constante? Sentia que um profundo anseio pela aniquilação, pela não-existência, estava agora a tornar-se muito mais forte do que o desejo instintivo de continuar a viver.
"Não posso continuar a viver comigo mesmo." Era este o pensamento que se repetia na minha mente. Depois, de repente, dei-me conta da peculiaridade de tal pensamento. "Serei um ou dois? Se não posso continuar a viver comigo, é porque em mim deve haver dois: o 'eu' e o 'comigo mesmo' com o qual não posso viver." "Talvez", pensei, "apenas um deles seja real."
Fiquei tão desorientado com esta estranha descoberta que a minha mente parou. Eu estava plenamente consciente, mas deixou de haver pensamentos. Depois, senti-me arrastado para o que me pareceu um vórtice de energia. Era um movimento lento ao princípio e, depois, acelerado. Fui tomado por um medo intenso e o meu corpo começou a tremer.
Ouvi as palavras "não resistas a nada", como se ditas dentro do meu peito. Sentia-me como que a ser sugado para dentro de um vazio. Mas era como se esse vazio fosse mais dentro de mim do que fora de mim. De repente, não havia mais medo e deixei-me cair nesse vazio. Não me recordo do que aconteceu depois disso.
Acordei com um pássaro a chilrear da parte de fora da janela. Nunca antes ouvira um som assim. De olhos ainda fechados, vi a imagem de um diamante precioso. Sim, se um diamante pudesse emitir um som, seria como aquele. Abri os olhos. A luz da manhã projectava alguns raios através das cortinas. Sem qualquer pensamento, eu sentia, eu sabia, que há infinitamente mais luz do que julgamos. A suave luminosidade coada pelas cortinas era o próprio amor. Vieram-me lágrimas aos olhos. Levantei-me e andei pelo quarto. Reconhecia o quarto e, no entanto, sabia que verdadeiramente nunca o vira antes. Tudo era fresco e imaculado, como se acabasse de ter sido criado. Peguei em várias coisas, um lápis, uma garrafa vazia, maravilhado com a beleza e a vivacidade de tudo aquilo.
Naquele dia, percorri a cidade completamente estupefacto com o milagre da vida na Terra, exactamente como se eu acabasse de vir a este mundo.
Nos cinco meses que se seguiram, vivi ininterruptamente num estado de paz e contentamento profundos. Depois, esse estado diminuiu de intensidade, ou talvez assim me parecesse por se ter tornado o meu estado habitual. Continuava a poder funcionar neste mundo, embora compreendesse que nada do que pudesse fazer acrescentaria fosse o que fosse àquilo que eu já possuía.
Sabia, evidentemente, que algo de profundamente significativo me tinha acontecido, mas não compreendia de todo o que seria. Só alguns anos mais tarde, depois de ter lido textos espirituais e passado algum tempo com mestres espirituais, é que compreendi que aquilo que toda a gente procura já me tinha acontecido a mim. Compreendi que a intensa pressão do sofrimento daquela noite deve ter forçado a minha consciência a retirar-se da sua identificação com o eu infeliz e profundamente medroso, que não passa, no fim de contas, de uma ficção da mente. A retirada deve ter sido tão completa que o eu falso e sofredor sucumbiu de imediato, exactamente como se fosse um balão ao qual tivessem retirado o ar. O que restou depois foi a minha verdadeira natureza, a de um Eu sou sempre presente: a consciência no seu estado puro antes da identificação com a forma. Mais tarde, aprendi também a entrar naquele reino interior, intemporal e imortal, que eu percebera inicialmente como um vazio, e a continuar plenamente consciente. Vivi estados de uma beatitude e de um carácter sagrado tão indescritíveis que faziam até mesmo a experiência inicial, que acabei de descrever, parecer insignificante. Houve uma época em que, por algum tempo, fiquei sem nada no plano físico. Não tinha relacionamentos, nem emprego, nem casa, nem uma identidade socialmente definida. Passei quase dois anos sentado em bancos de jardim num estado de intensa alegria.
Mas mesmo as mais belas experiências acontecem e passam. Provavelmente, mais fundamental do que qualquer experiência é o sentimento profundo de paz que desde então nunca mais me deixou. Por vezes, é muito forte, quase palpável, e os outros também o podem sentir. Outras vezes, fica algures em plano de fundo, como uma melodia distante.
Mais tarde, as pessoas vinham ocasionalmente ter comigo e diziam: "Quero isso que você possui. Pode dar-mo, ou mostrar-me como obtê-lo?" E eu respondia: "Você já o possui. Só que não o consegue sentir porque a sua mente faz muito barulho." Foi essa resposta que, mais tarde, se transformou no livro que o leitor tem agora nas suas mãos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

LIVRO: PARA QUE MINHA VIDA SE TRANSFORME

O SER É O MAIS IMPORTANTE DO QUE O TER E O SABER
Um executivo muito bem-sucedido e informado foi fazer um passeio turístico. Para a travessia de uma a outra margem do rio, alugou uma canoa que era conduzida por um pescador. Durante o percurso, perguntou ao pescador:
--- Você sabe ler e escrever?
---Não , sou analfabeto – respondeu o pescador.
O executivo então lhe disse:
---Você está perdendo parte da sua vida por não saber ler e escrever.
E o pescador continuou o percurso. Mais adiante o executivo fez outra pergunta:
---Você entende de política?
---Não, senhor, pois nunca pude estudar –respondeu o pescador.
O executivo mais uma vez sentenciou:
--- Você está perdendo uma boa parte da sua vida.
A canoa, continuando seu curso, bateu numa pedra. O pescador perguntou então ao executivo:
---O senhor não sabe nadar?
---Não – respondeu ele, desesperado.
O pescador tranquilamente completou:
--- Então o senhor vai perder sua vida toda, pois a canoa está afundando.

Atualmente nós nos preocupamos muito em estar bem informados, fazer cursos, falar outras línguas. Tudo isso é importante, principalmente nos dias de hoje, cheio de tantas informações, onde as coisas mudam a cada segundo. Mas não podemos nos esquecer do essencial, das coisas simples. De nada adianta sabermos tanto, termos tanto...e não sermos nada.
Muitas vezes somos como esse executivo: valorizamos muito o ler e o saber e desprezamos a essência do ser.

ACT

ACT THERAPY É SIMPLESMENTE UM PODEROSO CAMINHO PARA QUE VIVAMOS DE ÚMA FORMA MAIS SAUDÁVEL E PLENA!!!!